Relativamente à lei da transferência de competências o meu receio não passa pela eventual partidarização dos serviços;
Passa, antes, pelo risco de realce das diferenças, de criarmos não uma divisão entre litoral em interior ou, nem sequer, entre urbano e rural, mas entre princípios e lógicas de ação local;
Diferenças entre quem tem visão e técnicos para a apoiar e orientar e aqueles que mais não fazem que agradar a lógicas e interesses circunstanciais e de pequenez local, aí, a coisa pode sair torta e termos concelhos a velocidade muito diferentes;
Solução? Mecanismos intermédios de regulação, órgãos ou organismos que permitam equilibrar e compensar diferenças...
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