Conversa com colega e que pode o governo fazer para que a escola mude?
Nada, respondo eu, teremos ser ser nós, que conhecemos os problemas, a criar e implementar soluções;
Isso é bonito de se dizer, e que autonomia temos nós para fazer isso?
Toda, desde que não seja desdricionária, seja validada nos órgãos certos e monitorizada/avaliada;
Tá bem tá,
Mas afinal, pensamos nas soluções ou moemos problemas????
Koisas da escola
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
questões de trabalho
como trabalho com base em metodologia de projeto o meu grande e maior desafio consiste, a maior parte das vezes, em criar questões de trabalho;
uma questão (questão de orientação ou driving question) tem de ser acessível e compreensível aos alunos; tem de ter dificuldade q.b. para não complicar nem desmobilizar o aluno, mas tem de ser desafiante o suficiente para que o aluno invista nela;
é uma carga de trabalhos;
tinha as coisas orientadas e preparadas para as turmas, nomeadamente de 9º ano quando dou com a capa do público de hoje, vá de refazer a questão e de reorientar a proposta de trabalho;
Pedi para responder à questão à luz da matéria em estudo (crises, democracias e ditaduras nos anos 30 do século passado);
aguardo para perceber se demasiadamente complexa ou se apenas complicada;
sábado, 5 de janeiro de 2019
Conferências
http://www.edite.eu/
imagino que a maior parte do pessoal esteja cansado da formação, que se oriente pela necessidade de créditos, que as coisas sejam muito teóricas e não apresentem soluções para os problemas de cada um;
imagino que o pessoal tenha muito mais que fazer que andar a ouvir doutorandos e coisas sobre o ensinar e sobre o aprender;
contudo, e falando por mim, pois claro, sinto que tenho ainda muito a aprender, que há coisas que eu devia conhecer e que não coneço, que devo ouvir outras práticas e outras experiências para conhecer e perceber melhor a minha prática e a minha experiência;
vai daí, já "tou inscrevido"
coisas de fim de semana
podia ser um pouco mais extensa, a escrita, porque em fim de semana;
mas também pode ser mais dura, mais profunda, também porque de fim de semana;
ontem, em reunião de pais e encarregados de educação, sou confrontado com a (quase) simpatia de uma das reguilas da turma;
perguntei porquê, o que se tinha passado, para estat tão simpática em final de tarde, ao que me respondeu que lhe tinha falecido um tio;
nos tempos que correm, em que tudo é (quase perfeito) onde toda a realidade é descartável e fluída, como lidar com a morte perante uma criança? Como se trabalha a memória do futuro que não se irá ter, a companhia, as saudades?
A morte traz quase sempre os lugares comuns, que a vida continua, que temos de ir em frente, são sempre palavras e frases ouvidas, mas o que fazer com elas, como lidar com os sentimentos de perda? Como ajudar uma criança a gerir a surpresa do desaparecimento de quem não era suposto desaparecer?
mas também pode ser mais dura, mais profunda, também porque de fim de semana;
ontem, em reunião de pais e encarregados de educação, sou confrontado com a (quase) simpatia de uma das reguilas da turma;
perguntei porquê, o que se tinha passado, para estat tão simpática em final de tarde, ao que me respondeu que lhe tinha falecido um tio;
nos tempos que correm, em que tudo é (quase perfeito) onde toda a realidade é descartável e fluída, como lidar com a morte perante uma criança? Como se trabalha a memória do futuro que não se irá ter, a companhia, as saudades?
A morte traz quase sempre os lugares comuns, que a vida continua, que temos de ir em frente, são sempre palavras e frases ouvidas, mas o que fazer com elas, como lidar com os sentimentos de perda? Como ajudar uma criança a gerir a surpresa do desaparecimento de quem não era suposto desaparecer?
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
das avaliações
prepara a reunião com os encarregados de educação da minha direção de turma; fico assim a modos que, que posso eu dizer a quem, o/a filho/a, teve 7 ou 8 níveis dois?
costumo dizer duas coisas, quem tem uma, ou duas, ou mesmo três níveis dois aceito, fará parte da mudança de ano, da alteração de professores e de estratégias, da adaptação a novas lógicas;
agora quem tem mais de quatro ou cinco níveis dois não é por dificuldade, é por opção, são gritos (mudos, surdos) que um jovem dá para que se olhe para ele, ele ou ela que não querem ser olhados, mas manifestam-se pela indiferença a tudo e a todos que se repercute na pauta;
costumo dizer duas coisas, quem tem uma, ou duas, ou mesmo três níveis dois aceito, fará parte da mudança de ano, da alteração de professores e de estratégias, da adaptação a novas lógicas;
agora quem tem mais de quatro ou cinco níveis dois não é por dificuldade, é por opção, são gritos (mudos, surdos) que um jovem dá para que se olhe para ele, ele ou ela que não querem ser olhados, mas manifestam-se pela indiferença a tudo e a todos que se repercute na pauta;
a escola do meio
um artigo (deveras interessante, digo eu) dá conta das dificuldades de trabalhar (e ensinar) aos alunos que estão no meio, isto é, e no caso português, no terceiro ciclo;
no primeiro ciclo o pessoal tem curiosidade, gosto, vontade de aprender, situação que, apesar de esmorecer um pouco, resiste no 2º ciclo, ao controlo adulto;
no secundário em princípio o pessoal escolheu, está orientado e, presumivelmente, enquadrado numa área temática que, pretensamente, lhe interessa;
agora quem está no terceiro ciclo é o diabo; não quer e não gosta e tem raiva de quem ousa tentar ensinar; é uma carga de trabalhos;
não há estratégia que resulte, não há motivação que entre, não há pretexto que convença;
mas lá estamos a dar o melhor para que o pessoal cresça e passe à etapa seguinte;
no primeiro ciclo o pessoal tem curiosidade, gosto, vontade de aprender, situação que, apesar de esmorecer um pouco, resiste no 2º ciclo, ao controlo adulto;
no secundário em princípio o pessoal escolheu, está orientado e, presumivelmente, enquadrado numa área temática que, pretensamente, lhe interessa;
agora quem está no terceiro ciclo é o diabo; não quer e não gosta e tem raiva de quem ousa tentar ensinar; é uma carga de trabalhos;
não há estratégia que resulte, não há motivação que entre, não há pretexto que convença;
mas lá estamos a dar o melhor para que o pessoal cresça e passe à etapa seguinte;
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Desafios do local
A partir desta notícia (que varia entre o senso comum e alguma pertinência escolar) uma rápida reflexão.
O lugar comum é que a escola, e só a escola, tem de dar respostas a quase tudo.
Nada contra. E quem organiza?
A questão que levanto passa por a escola (entendam-se professores e órgãos) ser capaz de definir uma resposta de organização adequada aos desafios - dos tempos, das disciplinas, dos exames e avaliação externa, dos requisitos técnicos e tecnológicos, das exigências sociais e familiares, do presente e dos futuros que se ambicionam,
A partir daqui recordo uma frase de A. da Silva, se o possível está ao alcance de todos, então só nos resta desejar o impossível.
O lugar comum é que a escola, e só a escola, tem de dar respostas a quase tudo.
Nada contra. E quem organiza?
A questão que levanto passa por a escola (entendam-se professores e órgãos) ser capaz de definir uma resposta de organização adequada aos desafios - dos tempos, das disciplinas, dos exames e avaliação externa, dos requisitos técnicos e tecnológicos, das exigências sociais e familiares, do presente e dos futuros que se ambicionam,
A partir daqui recordo uma frase de A. da Silva, se o possível está ao alcance de todos, então só nos resta desejar o impossível.
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