podia ser um pouco mais extensa, a escrita, porque em fim de semana;
mas também pode ser mais dura, mais profunda, também porque de fim de semana;
ontem, em reunião de pais e encarregados de educação, sou confrontado com a (quase) simpatia de uma das reguilas da turma;
perguntei porquê, o que se tinha passado, para estat tão simpática em final de tarde, ao que me respondeu que lhe tinha falecido um tio;
nos tempos que correm, em que tudo é (quase perfeito) onde toda a realidade é descartável e fluída, como lidar com a morte perante uma criança? Como se trabalha a memória do futuro que não se irá ter, a companhia, as saudades?
A morte traz quase sempre os lugares comuns, que a vida continua, que temos de ir em frente, são sempre palavras e frases ouvidas, mas o que fazer com elas, como lidar com os sentimentos de perda? Como ajudar uma criança a gerir a surpresa do desaparecimento de quem não era suposto desaparecer?
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